quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

A minha vontade de trabalhar é sempre maior quando não tenho, obrigatoriamente, que me esfolar toda porque não há pessoal.

Uma está de férias.
Outra está a fazer um curso.
Outra está grávida de 20 meses e não podemos contar com ela a não ser para não perceber nada e termos de lhe explicar tudo. Tem a criança na cebeça, com certeza, a ocupar-lhe o espaço que um dia pertenceu ao cérebro.
A outra arde-lhe o pipi e está em casa.
Sobro eu, o gajo que não consegue, esta semana, permanecer concentrado mais de cinco minutos seguidos e que precisa de companhia na desconcentração e a colega que tem de se despedir do namorado até domingo porque, de uma semana para a outra, decidiu emigrar. Está, portanto, muito pouco emotiva e concentradíssima nas tarefas. Há mais elementos mas esses estão ali a tentar não quinar com o excesso de trabalho. E a vossa semaninha, que tal?

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Sem grandes pormenores

Há alguns anos atrás estive interessada em fazer um determinado curso para finalmente apostar na área profissional em que me encontro e que sabia que me realizaria. Procurei vários locais e o melhor era a sociedade portuguesa da coisa, aqui em Lisboa. O problema é que também era o mais caro e eu na altura vivia e trabalhava no Porto, não conseguia fazer o curso cá. Acabei por fazer o curso na mesma, noutro local, acabei por conseguir o emprego que queria na mesma, e de lá para cá a vida deu tantas voltas que nem saberia enumerá-las. Mas há voltas e voltas, há aquelas que nos deixam nauseados, há as que nos atiram ao chão, há as que nos levam ao céu e há aquelas que simplesmente acontecem e nos trazem uma sensação de reconhecimento enorme. A volta que a vida deu e que me trouxe o convite para agora dar aulas na tal sociedade portuguesa da coisa, no mesmo curso que um dia quis fazer, é uma volta deveras interessante. É uma volta muito merecida.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Podia ter tido um domingo bestial, cheio de passeios à beira rio ou cafés nas esplanadas da moda

mas em vez disso tive um domingo de limpezas, de muitos episódios de Downton Abbey (descobri agora e estou vi-ci-a-da) e de barriga encostada ao fogão. Pode não ter sido o mais espectacular mas pelo menos agora estou a comer uns rissóis daqueles assim estaladiços por fora e cremosos por dentro, estão a ver? Quentinhos, acabadinhos de fazer. Tipo exactamente esses que podem ver na foto abaixo. Alguns já repousam confortavelmente no meu estômago de onde seguirão directamente para o meu rabo. E nada de comentários acerca das diferenças entre eles já que o meu rolo da massa era uma garrafa de vinho, o cortador era um copo e vocês nem com a parafernália toda faziam melhor. Pumba.


Chegará o dia em que

encontrarás um par de boxers do teu namorado na roupa que estás a estender e em vez de cogitares porque caralho deixou os boxers no meio da tua roupa, sorris e sentes saudades. Nesse dia, liga-lhe e reclama na mesma, nem que seja só para fazeres de conta que te incomodou muito.

O facebook é aquela merda que só serve para dar desgostos

Um dia vais lá e vês uma actualização de um gajo com quem trabalhas e que até respeitas. Um gajo que  te parece normal e que tem uma postura aceitável. Achas isso até ao dia em que ele publica "Baby, és uma bomba" do Emanuel e se atreve a dizer que é o que estava a ouvir. Tu já suspeitavas de alguma falta de discernimento nas escolhas musicais, afinal, ele já publicou uma música do Tony Carreira mas tu riste-te, minha grande tonta, a pensar que era uma tentativa qualquer de humor. Quando ele publica Emanuel tu, minha grande ursa, sorris e pensas que ele deve estar é com uma grande broa. Foi preciso ele fazer like na página de um rancho folclórico de uma parte incerta qualquer para tu te convenceres que ele é mesmo, é saloio.

Local que eu não frequento com muita regularidade:

a varanda do meu quarto. Geralmente abro apenas uma portada e pronto, a minha interacção com essa parte da casa termina aí. Por isso, foi com enorme surpresa que ontem encontrei lá um par de ténis destruído pela intempérie da última semana. Além de ser boa ideia começar a ir mais à varanda, também era boa ideia fazer o rastreio para Alzheimer.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Sempre achei a falta de argumento dos filmes porno

uma coisa redutora e desnecessária já que podiam foder na mesma, mas com um enredo melhor. Está bem que quem decide ver um filme porno não quer ouvir falar dos valores da bolsa mas aquela cena do técnico do gás ir lá tratar de uma fuga e ao fim de cinco minutos estar com as calças nos tornozelos e o mangalho na boca da gaja é uma transição um nadinha brusca para mim. Aquela coisa do estagiario estar a tirar fotocópias e às tantas já estar a fotocopiar as nádegas da chefe podia ser mais harmoniosa. O jardineiro passar da poda à foda em segundos não me assiste, pronto. Bom, isto tudo para dizer que esta semana veio cá o técnico da EPAL trocar-me o contador da água. Volvidos três dias, estou em crer que podia muito bem ter vivido na primeira pessoa uma história tórrida não fosse o facto do gajo ser um bagulho. Esta minha mania de ser simpática tem mesmo de acabar, o meu Caetano já me explicou a imensidão do processo cognitivo masculino e mesmo assim eu não me convenço. Até me deu algumas guidelines:
"Ela sorriu-me, quer-me comer."
"Ela disse bom dia, quer-me comer."
"Ela olhou para mim, quer-me comer."
"Ela hoje vem de gola alta e galochas, está-me a provocar."
"Ela é simpática, lambona!"
Bom, quando o jovem terminou o que tinha a fazer pediu-me o número e eu dei, convencida que era rotina. Cinco minutos depois recebi uma mensagem que, senhores, fosse eu uma pêga, me teria feito convidá-lo a voltar para me fazer uma revisão aos canos (know what I mean?):
"Oi."
"Tudo bem?"
(Dois dias depois) "O meu nome é Rafael, falamos há uns dias:"
"Diz-me o teu nome."
"Não entendo porque não me falas."
Já vi pessoas serem internadas por menos e o gajo precisa retomar a medicação para a psicose asap. Partilhei este momento alto da minha semana com o Caetano que, prontamente, me arranjou uma solução: "Faz um anúncio com o número dele num site gay". Gotta love my man. Se houver por aí alguma moça solteira com desejos ardentes e atracção pelo abismo, eu faculto o número. Se acabarem às postas é que não me responsabilizo.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Os coitadinhos

Se há coisa que gosto é de conversas imbecis, e não, não é uma ironia. Geralmente divertem-me e, seja como for, é menos tempo que dedico a pensar em coisas realmente importantes, sabe deus que também cansa. Bom, se essas conversas imbecis puderem ter intervenientes com um nível de cretinice jeitoso, é o meu gáudio. Atinjo o auge geralmente ao fim de alguns minutos e imediatamente antes de me arrepender de tentar explicar uma coisa básica ao acéfalo mor. Eu não sou genial, não sou especialmente coerente e, até à data, não fiz nada de particularmente brilhante. Mas tenho esperança já que um dia vou procriar e corrigir esta última frase imediatamente a seguir ao parto. Ora, não sendo particularmente genial, como disse, há merdas que a mim me parecem mesmo muito básicas. Um coitadinho é mesmo só um coitadinho. É um gajo que acha que o bairro inteiro o tem debaixo de olho e o único intento é sacaneá-lo. É o gajo que, não tendo sido obrigado a nenhuma das relações que manteve e que fodeu também por sua culpa, acha que os ex são todos vacas/cabras/sacanas/cabões/filhos de uma grande pêga, que se lamenta eternamente pela pouca sorte, coitadinho, e que não perde uma oportunidade de as relembrar, são inesquecíveis, mas já cagaram nele há séculos. Só o coitadinho é que ainda não percebeu. É o gajo que não tem guito para comer mas tem um tablet. É o gajo que não tem emprego mas não se candidata. É a gaja que enfarda 5 bolos por dia e uma panela de feijoada à noite, que ataca o frigorífico de madrugada e leva pacotes de bolachas para cama e se sente surpreendida pelo seu enorme cú e pelas regueifas que não lhe cabem nas calças. Se as tem, que as assuma, já que não foi a comer folhas de alface que ficou do tamanho de uma casa. Eu não estou a falar de pessoas que estão a curtir uma fossa porque, de facto, lhes aconteceu alguma coisa que as derreou. Eu estou a falar daquelas que ficam ali, no esterco de que se queixam e a chorar nos ombros dos tacanhos que, na total ausência de senso crítico, lhes passam a mão nas costas em vez de lhes dar um biqueiro no cú. Os coitadinhos, tão empenhados que estão na sua coitadice, nem se apercebem que estão a ficar ressabiados e sem tema. Não se apercebem que se tornam redundantes. Eu já fui uma grande cabra, eu já cortei rente quando quis sem grande preocupação se do outro lado se mandavam abaixo de um penhasco, eu já fiz coisas das quais não me orgulho, eu já falhei redondamente em diversas ocasiões e falharei novamente. So what? Eu já paguei pelos meus erros sem me queixar, como se de uma dívida se tratasse, a pagar a minha quota parte depressinha que eu tenho muito é de ser feliz. Eu já estive na merda e não me afundei, e antes de ter a mão certa para agarrar no momento certo, levantei-me pelas minhas próprias pernas. Eu sou humana e tenho pedaços de mim que valem nada mas sou um todo que vale muito. No entanto, o que eu nunca fui, é uma coitadinha. Estou a tentar afincadamente cultivar a minha paciência. O meu obrigada aos imbecis, sem vocês isso não seria possível.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Coisas para lá de espectaculares que sucederam hoje

Eu nem sei bem por onde começar já que este dia, não bastasse ser a primeira segunda-feira depois de uns dias de férias, me levou pelo menos 5 anos de vida e é um milagre estar aqui a escrever-vos, bem me podia ter dado um ataque cardíaco e ter ido com os porcos. Resumindo, para não vos maçar que tendes o jantar ao lume, cheguei ao trabalho e acho que só não me levaram as cuecas, porque de resto levaram-me tudo, até um pacote de chá. Parecia que não punha lá os pés desde 1815. Entre o trabalho e a minha casa fui mais ou menos assaltada que aqui na capital a malta tem classe até no furto e não faz grandes escandaleiras. Aproveito este espaço público para agradecer às duas putas que podiam ter passado uma rasteira ao cabrão que deve estar a esta hora a gastar o meu dinheiro em droga mas que, em vez disso, se desviaram delicadamente, não fosse ele ao tropeçar estragar-lhes o caralho dos chanatos zilian ou a merda. Desejo, do fundo do coração, que nunca mais possam comprar nada nos saldos. Estou mais leve 200€ e antes que me perguntem, como o senhor agente com quem tive o prazer de trocar umas ideias, -.-' o que raio eu estava a fazer com 200€, eu respondo-vos o mesmo que a ele: levantei a quantia que me apeteceu de dinheiro que é meu e que, tipo, me sai do corpo para gastar como muito bem entendesse. Adiante, a ver se não arranjo aqui outro derrame na vista que ainda vê sem nevoeiro. Chegada finalmente a casa, pensei "Oh Arisca, tu agora refastelavas-te era com um banho quente e depois fazias o jantar e ias para ali soterrar-te debaixo de uma manta a ver séries, pois era?" Que sim, assenti de mim para comigo mesma e pensei que antes disso ia lavar as mãos que não marquei na cara das putas supracitadas. Foi quando descobri que não tinha água. Pronto, a vizinha diz que acontece algumas vezes nestas bandas, eu já conto duas, e que devia ter um garrafão de água. E eu tenho, mas lamento não conseguir tomar banho e fazer o jantar com 5 litros de água. Pensei que dias destes só aconteciam a quem merece, mas não, afinal também acontecem a pessoas espectaculares como eu. Agora vou só ali fazer uma reza para que o cabrão que me levou o guito amanheça num beco com a boca toda partida.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Surgiu, do nada, um bebé

E a mim, que sempre fui dada a preparações psicológicas, não me dava jeito nenhum que esse bebé surgisse no prédio do lado, de ontem para hoje, e muito menos que ficasse no quarto que partilha uma parede com o meu. Quem me conhece sabe que não tenho nenhum problema com bebés. Tenho duas sobrinhas que estão a crescer depressa demais e que, tirando ocasionais momentos de loucura, nunca me fizeram desejar a surdez. Tenho uma colega grávida que não me incomoda nada, a não ser quando se peida na minha presença, e quero eu própria parir um dia e usar a gravidez como desculpa para comer uma panela de rojões todos os sábados. Acho os bebés adoráveis, mesmo aqueles feios e com ar de idoso, mesmo esses. Juro que, se puder, lhes cheiro a moleirinha e lhes dou colo, o cheiro a caca não me faz grande mossa e até me sinto afogar em hormonas quando eles são simpáticos e  risonhos. Portanto, o meu problema não é com bebés, o meu problema é com este bebé em particular que não deixa uma alminha dormir. Eu nunca o vi, nem a ele nem aos pais, mas aposto que medem meio metro, são ruivos e feios e a criança resulta de uma gravidez indesejável da noiva de Chucky que achava que estava apenas a ficar mais roliça.
Acho que já escrevi coisas mais inspiradas, textos mais polidos, mas agora é que sinto que as palavras não me cabem cá dentro. Eu bem sei que não sou dada a salamaleques, que não sou a pessoa mais carinhosa do mundo e que não digo sempre tudo o que sinto, dizendo vezes de mais tudo o que penso, mas fazes-me falta. Uma falta verdadeira porque estás sempre comigo, porque já conheço tudo o que é possível contigo mas que sozinha não consigo. Porque estás sempre perto e mesmo longe não te esqueces de mim. És o mais parecido com família que eu tenho aqui, nesta cidade, e hoje custou-me abrir a porta de casa e não te sentir entrar depois de mim. Hoje custa-me mais a chuva porque não estás aqui para dividir uma manta e custa-me mais o tempo porque não estás aqui a fazê-lo voar. Hoje custou-me mais sair da cama e logo vai-me custar mais deitar porque não estas comigo ou em tua casa onde sei que consigo chegar sempre que quiser. Até voltares eu vou-te dizer milhões de vezes que gosto de ti, com medo que estejas distraído e não oiças, com medo que a tua modéstia te impeça de perceber o que és para mim, com medo de não ter sido clara, com medo que aches que digo por dizer já que nunca senti nada por sentir. Porque se disser deixa de pesar dentro de mim. Eu já vivia antes de ti, eu já dei tombos monumentais, eu já me apaixonei. Eu já vivi ilusões, eu já errei redondamente, eu já escolhi o pior, eu já me arrependi do tempo que perdi e já me senti enlouquecer. Eu já aprendi que, da pessoa com quem dividimos a vida, não devemos esperar nada que não seja o nosso bem. E isso tu fazes-me, muito.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

A comédia que é cuidar de um homem com gripe


O Objectivo do Caetano neste momento de dor era ser uma espécie de Barney ali de Almada (ele entretanto saiu de Almada e Almada saiu de si, prometo). A coisa prometia até a gripe lhe dar uma valente vergastada nos costados e o arrumar para a cama. A partir daí, foi um espectáculo digno de um Coliseu ou de um Maria Vitória. 

A saber:

- Estou awesome (ao seu lado repousava o equivalente a uma floresta em lenços de papel). 
- (Depois de ir à casa de banho) Estou muito melhor, caguei a constipação. 
- (Depois de se assoar vigorosamente e com o nariz do Rodolfo) Acho que vou dar uma corrida.
- (Agarrado a mim, aos beijos) Ahhhhhhh, toma lá gripe para não saíres de casa.
- Anda tomar banho comigo, estou doente, preciso de ajuda.
- Não reclames comigo, estou doente.
- Dá-me beijos, estou doente. 
- Preciso de mimos, estou doente.
- Sou muito chato quando estou doente?
- Este chá que me deste é laxante? 

-.-' 

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Depois da prisão de ventre do início da relação*, uma diarreia verbal e uma lição sobre como se arrumam assuntos indesejáveis. Não tendes de quê.

- Achas que o minipreço ainda está aberto?
- Já deve estar fechado, amor. (Fique eu igual à Odete Santos se não preferia ter dado com força com a testa numa rocha. Vinte e nove anos sem recorrer a esta palavra. Vinte-e-nove pah!).
- Amor? Chamaste-me amor?
- Vamos esquecer que este momento aconteceu, está bem?
- Não. Tu chamaste-me amor.
- Tu chamaste-me primeiro. 
- Eu não!
- Chamaste.
- Não chamei, não!
- Chamaste e foi durante o forrobodó. 

Plim plim, I win! 

*Basicamente, não conseguia cagar se o meu Caetano estivesse debaixo do mesmo tecto que eu. Sobrevivi sem nunca o gajo suspeitar de um único movimento intestinal. Tudo, para me desgraçar assim.

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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Eu, que tenho o tacto de um amputado, vou-vos falar do dia dos namorados

Está na moda ninguém achar piada ao dia dos namorados, mas antes de ser moda já eu ditava tendências. Comecei o dia com uma vontade visceral de matar o meu Caetano que, sereno, ressonava como um camionista ao meu lado. O que o salvou foi a minha indecisão quanto ao método, afinal de contas ainda ontem limpei a casa e, se lhe ia limpar o sebo, convinha que uma coisa não interferisse com a outra. Uma vez postos de lado os instintos homicidas, lembrei-me de lhe enfiar um chinelo na boca, assim só na paródia. O mesmo que levei ontem à rua quando fui deixar o lixo e com o qual pisei uma calçada para lá de badalhoca. Imaginei-o a acordar e arregalar os olhos quando se lembrasse da quantidade de merda que tinha a roçar-lhe as mucosas, mas passou-me. Passou-me porque me lembro de algures durante a madrugada ele ter dito que lhe doía a garganta e que estava fanhoso. Passou-me porque me disse isso enquanto me abraçava e se aconchegava em mim, como se eu lhe tirasse as maleitas. Passou-me porque o homem é giro até a dormir e só me apetece é dar-lhe beijos (e uns ocasionais pontapés na virilha). Enfim, passou-me porque gosto dele. E se gosto mais dele hoje do que ontem não é por ser dia dos namorados, é porque isto só faz crescer.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

De repente olhei para a morada do blog e li "a fornicar". Ora aí está um excelente nome que me passou ao lado.

Ponto da situação

Com o meu Caetano continua tudo muito benzinho. Tipo, faz-me feliz e isso. O que mudou foi o nome, não o homem, que eu tenho muito medo de doenças e bem sei que andar a saltar de mangalho em mangalho não dá saúde a ninguém. Isso e a pardalona fica espatifada. Adiante, a minha mãe veio visitar-me. Na bagagem trazia coisas tão variadas como grelos, batatas, uma iogurteira, um conjunto de chávenas e uma cafeteira eléctrica. Ficou muito pesarosa por não ter conseguido acomodar também a minha avó mas a senhora pesa tanto como um bisonte, maneiras que ficou em casa. De surpresa trouxe a minha miúda mais velha e eu, pah, eu senti-me derreter toda. E foi só matar saudades e passear e comer coisas boas e pôr a conversa em dia e sujeitar o Caetano a uma criteriosa avaliação da qual saiu com um parecer muito positivo. Agora estou a actualizar os métodos de tortura de que disponho para o chantagear. Conhecer a sogra é chão que já deu uvas e já não surte efeito depois da minha mãe ter desgraçado a imagem de intratável que tanto trabalho me tinha dado a construir. Enfim, mania de ser amorosa. Entretanto, era boa ideia inaugurar esta tasca.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Habemus casa nova.

Depois de resolver o stress pós-traumático miudinho que me assolou, depois de testar os nervos na escolha da nova morada (estão intactos, nada temam), depois dos problemas de identidade e de me ter resignado com o facto de nunca vir a ser uma blogger famosa, munida da minha natureza palerma, voltei. Estão bonzinhos?
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